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terça-feira, 29 de setembro de 2009

BCP- Ministério Público não contou com o valor dos impostos - Valor dos prémios posto em causa

BCP: Ministério Público não contou com o valor dos impostos
Valor dos prémios posto em causa

A Defesa dos cinco antigos administradores do BCP vai usar o facto de o Ministério Público não ter conseguido provar que as 17 offshores, que compraram acções próprias com crédito da instituição, são detidas pelo banco para deitar por terra a Acusação.

"A Defesa não tem provas de que as offshores sejam do BCP", disse ao CM fonte ligada ao processo, adiantando: "Não provando isto, o processo cai pela base."

Segundo a mesma fonte, "o BCP considera que os 17 veículos eram um conjunto disperso num universo de 2580 offshores que foram criadas de 99 a 2001". "A Defesa argumenta que erros operacionais deram origem a às 17 offshores, que não tinham último beneficiário, só tinham donos."

Os advogados dos ex-presidentes Jardim Gonçalves e Filipe Pinhal e dos ex-administradores Christopher de Beck, Castro Henriques e António Rodrigues sustentam ainda que, "se a teoria da Acusação estivesse correcta, o cálculo dos prémios estaria incorrecto". Isto porque, segundo fonte próxima do caso, aos 24 milhões estimados (19 imputados aos arguidos) teria de ser descontado o valor de IRC (25%) aplicado aos resultados do banco e que reduziria o número para apenas três milhões, que seriam então divididos pelos nove administradores do BCP. A essa fatia deveria ainda ser abatido o valor de IRS (42%) pago por cada gestor.

Fonte : CM

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