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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Covilhã - Permanecem em estado grave dois dos 12 feridos no acidente de autocarro na Covilhã / Com video

Permanecem em estado grave dois dos 12 feridos no acidente de autocarro na Covilhã

O autocarro despistou-se e caiu de uma ponte. Já foi aberto um inquérito para averiguar as causas do sucedido. A única testemunha fala no rebentamento de um pneu.

Veja o video da RTP:



Covilhã: Autocarro despistou-se e caiu de ponte sobre o rio Zêzere

Doze feridos e pânico

"Entrei no autocarro com o extintor e ajudei o motorista a salvar as pessoas, que estavam aos gritos." O relato de Filipe Robalo, 37 anos, testemunha o pânico dos passageiros que seguiam no veículo pesado que ontem, pelas 13h00, caiu de uma ponte sobre o rio Zêzere, em Ferro, Covilhã. O desastre provocou doze feridos, dois deles graves – duas mulheres, de 52 e 68 anos.

No autocarro da Rodoviária da Beira Interior, que fazia a carreira de ligação entre Fundão e Covilhã, seguiam 11 passageiros e o condutor, de 39 anos. O pesado despistou-se, supostamente devido ao rebentamento de um pneu, derrubou a grade de protecção, capotou e caiu de uma altura de cerca de cinco metros.

As vítimas, entre os 17 e 68 anos, quatro delas estudantes na Universidade da Beira Interior, andaram à deriva no veículo. Foram levadas para o Hospital da Covilhã, mas só duas têm ferimentos "com gravidade". Três foram à Guarda fazer uma TAC porque o aparelho do hospital estava a ser substituído. "Foi um milagre não ter morrido ninguém", disse um bombeiro.

"PENSEI LOGO QUE NINGUÉM IA SOBREVIVER"

Filipe Robalo ia de moto almoçar quando, ao atravessar a ponte, na EN18, testemunhou o acidente. "Passei pelo autocarro na ponte, ouvi um forte estrondo e depois olhei para trás e vi o veículo a cair para o rio. Pensei logo que ninguém ia sobreviver", recorda a testemunha, que retirou vários feridos do veículo. Na ponte onde se deu o acidente é proibida a circulação de pesados, excepto veículos municipais, o que foi o caso. A GNR investiga as causas do despiste e a empresa abriu um inquérito. Os familiares dos passageiros não ganharam para o susto. "Temi o pior", desabafou Lurdes Estevão, mãe de uma jovem que ficou ferida.

Fonte : CM e RTP

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