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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Covilhã: Suicidaram-se nove militares e dois polícias desde Janeiro
GNR beija as filhas e mata-se


Um cabo da GNR de 32 anos, em serviço no posto de Tortosendo, suicidou-se quarta-feira à noite com um tiro na cabeça, no interior da sua viatura, estacionada junto à casa onde vivia, em Peraboa, perto da Covilhã.

Ninguém consegue explicar o que levou o cabo Daniel Maria a matar-se, até porque não lhe eram conhecidos problemas do foro mental. Na quarta-feira, depois de se despedir com beijos da mulher e das duas filhas – de seis meses e três anos –, o militar foi para o seu carro, puxou da pistola de uso pessoal que guardava no porta-luvas e disparou um tiro na cabeça.

O suicídio do militar, o segundo em dois dias no distrito de Castelo Branco – o outro foi o do cabo João Massa, que se matou após assassinar a mulher –, deixou a GNR chocada e aumentou a apreensão dos sindicatos. “Estamos a viver um período muito complicado. Foi o nono militar que este ano pôs termo à vida”, constatou José Manageiro, da Associação Socio-Profissional da Guarda.

PORMENORES

VÁRIOS CASOS

Nos últimos dois anos suicidaram-se cinco guardas na zona do Comando Distrital de Castelo Branco.

SEM APOIO

José Manageiro, da ASPG, diz que nos postos do Interior os guardas têm menos apoio psicológico do que noutros locais.

NA POLÍCIA

Na PSP ocorreram dois suicídios este ano. O último foi na Guarda. Carlos Tomás, de 45 anos, andava deprimido.

Fonte : CM

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