
Portugal registou, nas últimas 24 horas, 215 casos confirmados de infecção pelo vírus da Gripe A (H1N1).
Dos casos confirmados, 130 indivíduos são do sexo masculino e 85 do sexo feminino. As idades variam entre 10 meses e 90 anos, com predominância da faixa etária dos 21 aos 30 anos.
Estão, actualmente, hospitalizadas 8 pessoas.
Destas, 6 têm prognóstico reservado, estando internadas nos Hospitais de São João, Curry Cabral, Leiria, Faro e Divino Espírito Santo (Ponta Delgada). No Hospital de Curry Cabral, 2 doentes internados desde a semana passada apresentaram uma evolução positiva, mas ainda inspiram cuidados.
As restantes 2 pessoas hospitalizadas apresentam uma situação clínica estável e deverão ter alta hospitalar nos próximos dias.
O Ministério da Saúde salienta que todos os hospitais do Serviço Nacional de Saúde que prestam cuidados diferenciados – sejam ou não de referência para a Gripe A -, têm condições para acolher e tratar doentes com complicações agravadas decorrentes desta infecção.
O Ministério da Saúde lembra também que as unidades do Serviço Nacional de Saúde, seguindo a orientação técnica da Direcção-Geral da Saúde, possuem medidas de acção e de protecção (individual e de grupo), tanto para os profissionais de saúde directamente ligados ao tratamento da Gripe A, como para os utentes.
A existência de casos de infecção pelo vírus H1N1 da Gripe A com uma situação clínica grave não é inesperada. A maioria das infecções registadas em todo o mundo, e também em Portugal, apresenta um quadro clínico benigno. Há, no entanto, registo de casos graves relacionados com esta infecção, em vários países, motivados pelo agravamento de uma situação de doença pré-existente à infecção ou por complicações decorrentes da própria infecção.
Apesar disso, não há razão para alarme, mas sim para que se mantenha uma atenção redobrada.
O Ministério da Saúde reitera que o conceito de pandemia significa a existência, em simultâneo, de uma situação de epidemia em todos os Continentes. A Organização Mundial de Saúde decretou, a 11 de Junho, a passagem à fase 6 do alerta de pandemia em todo o mundo devido à facilidade e velocidade de propagação do vírus a nível mundial, e não à sua gravidade clínica.
Assim, qualquer país, neste momento, vive uma situação de epidemia, embora a evolução seja diferente em cada um deles.
O Ministério da Saúde lembra que a disseminação da infecção é facilitada pela existência de grandes aglomerados populacionais e pela mobilidade das populações.
Justifica-se alargar a outras instituições do Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente aos cuidados de saúde primários, o atendimento de casos suspeitos de Gripe A. Estão a entrar em funcionamento, progressivamente, locais de atendimento da Gripe em todo o país, em função das necessidades identificadas em cada região.
A abertura destes locais é anunciada pela respectiva Administração Regional de Saúde, à medida que estes comecem a funcionar.
Estão já
Portugal contabiliza, desde o início de Maio, um total cumulativo de 1757 casos confirmados de Gripe A (H1N1). A grande maioria destas pessoas já está curada e retomou a sua vida diária.
Para mais informações viste o site DGS.
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