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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Vagos - Mãe de bebé queimado foi constituída arguida - 26 Agosto 2009

Investigação: PJ ainda aguarda resultados da autópsia


Luísa, a mãe do pequeno Filipe, de dois anos, que nos primeiros dias de Agosto morreu queimado depois de ter sido submerso numa banheira com água a ferver, em Vagos, a poucos quilómetros de Aveiro, foi constituída arguida por homicídio por negligência. A mulher foi ouvida pelo magistrado do Ministério Público do DIAP daquela cidade, que entendeu não ser necessário apresentá-la a primeiro interrogatório judicial. O procurador aplicou-lhe o termo de identidade e residência e o caso continua sob a alçada da Polícia Judiciária de Aveiro que está ainda à espera de resultados da autópsia feita ao bebé.

Os contornos exactos do caso ainda continuam por esclarecer. A primeira versão dava conta de que o bebé tinha sido submerso na água a ferver pela irmã de nove anos. A menina teria tentado dar banho ao irmão, quando ambos se encontravam sozinhos em casa, e não se teria apercebido da temperatura da água.

O alerta para os bombeiros foi dado pela mãe da criança que só se terá apercebido horas depois. Filipe tinha queimaduras em 95% do corpo e não resistiu aos ferimentos. Os bombeiros ainda o levaram com vida para o Hospital de Aveiro, mas o menino morreu pouco depois.

O CM sabe que a história contada pela mãe tem muitas incongruências. Tudo indica que efectivamente as crianças estivessem sozinhas em casa, mas não é líquido que tenha sido a irmã de Filipe a subir a temperatura da água até ferver. A criança poderá mesmo ter inadvertidamente aumentado a temperatura.

Refira-se, ainda, que a mãe chegou a dizer que se encontrava nas traseiras da casa, mas a sua versão não foi considerada consistente. Ao CM disse também que não ligou imediatamente para as autoridades porque não tinha saldo no telemóvel. Não explicou, no entanto, por que não pediu imediatamente ajuda aos vizinhos.
A guarda da irmã de Filipe já foi retirada à mãe.

PROMENORES

CASO CONHECIDO
Os dois menores estavam a ser seguidos há já vários meses por uma assistente da Segurança Social de Aveiro.

INSTITUCIONALIZADA
A menina mais velha já tinha estado institucionalizada, mas depois regressou a casa.

Para mais informações visite o site CM.

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