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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Famalicão - Condenado por esfaquear um outro jovem em 2007

Famalicão: Condenado por esfaquear um outro jovem em 2007

Miúdo assassino em fuga entrega-se à PJ Augusto e o irmão, no Tribunal de Famalicão, quando conheceram a sentença do juiz -->

O número 16 marca este caso. Augusto tinha 16 anos, quando matou com 16 facadas André, também com 16 anos. Conseguiu fugir e entregou-se à polícia 16 dias após o crime, praticado na madrugada de 4 de Março de 2007. O homicida foi condenado a 16 anos de prisão e ainda em prisão domiciliária fugiu quando soube que a decisão do recurso no Tribunal da Relação apenas lhe tinha reduzido a pena para 12 anos. Anteontem, Augusto entregou-se na Polícia Judiciária do Porto e já está na cadeia.

Cansado de viver mais de dois anos escondido por vários locais do País, o rapaz, agora já com 19 anos, assumiu a condenação pelos actos que tinha confessado durante o julgamento, em 2008. À data do homicídio, Augusto e o irmão Felício, de 18 anos, assumiram as agressões contra André durante uma rixa na rua de Laborins, em Joane, Vila Nova de Famalicão.

Em tribunal, o rapaz mais novo confessou ter sido o único autor das facadas no corpo da vítima, que residia em Pousada Saramagos. O irmão foi absolvido por falta de indícios suficientes da co-autoria do esfaqueamento. A vítima mortal não esteve sequer envolvida directamente na rixa, mas quando foi ajudar o amigo, alvo da ira dos dois irmãos, acabou por ser o alvo das facadas. O amigo sofreu ferimentos ligeiros.

Augusto foi acusado de homicídio qualificado e de ofensas corporais, entre outros crimes, e aguardou julgamento com a medida de coacção de prisão domiciliária. Foi julgado e condenado a uma pena, em cúmulo jurídico, de 16 anos de prisão, mas como interpôs recurso para o Tribunal da Relação continuou em prisão domiciliária, em casa dos pais, em Ronfe, Guimarães. A decisão baixou a pena para 12 anos, mas Augusto não estava disposto a recolher à cadeia.

Esta semana, Augusto apresentou-se com os pais e o advogado na PJ do Porto, assumindo estar cansado de viver escondido.

PORMENORES

INDEMNIZAÇÃO CÍVEL

Foi ainda condenado a pagar mais de cem mil euros aos progenitores da vítima por danos patrimoniais e morais.

ASSUMIU EXAGERO

Em tribunal, Augusto assumiu que exagerou ao desferir 16 facadas na vítima.

Fonte : CM

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