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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Faro - Falha permite violação e morte

Justiça: Violador julgado em Faro com passado negro
Falha permite violação e morte


Cinco meses antes de violar a filha no carro, em Outubro do ano passado, Amor Silva amarrou e tentou abusar sexualmente de uma colega de trabalho, numa cave na Quinta do Lago, em Loulé.

O predador sexual – que está a ser julgado no Tribunal de Faro por violação agravada da filha, de 19 anos, e pode escapar à cadeia se for considerado inimputável após perícia psiquiátrica – conseguiu imobilizar a colega romena, tapou-lhe a boca e desapertou-lhe as calças. Ameaçou que se gritasse matava-a. Só não seguiu “o seu plano até ao final” porque uma outra colega entrou na cave, descreve a Acusação, a que o CM teve acesso.

Tudo aconteceu na tarde de 3 de Junho de 2008. Amor já estava em liberdade condicional. A vítima apresentou queixa, mas, ao que o CM apurou, o agressor foi apenas ouvido por um funcionário do Ministério Público (MP) de Loulé e enviado para casa, quando deveria ter regressado de imediato à cadeia por quebra grave do benefício judicial que lhe tinha sido concedido.

A falha, cinco meses depois (25 de Outubro de 2008), permitiu que Amor consumasse o crime de violação sobre a filha. E que, segundo uma investigação posterior da Polícia Judiciária (PJ), tenha assassinado violentamente uma prostituta e enterrado o corpo no Pinhal do Ludo, em Faro. O alegado crime de homicídio, segundo a PJ, terá ocorrido na noite antes da violação.

Apesar dos vários indícios recolhidos que provam que a vítima esteve dentro do carro do predador sexual, no último dia em que foi vista, o MP decidiu arquivar o processo.

Doze anos antes, tinha sido condenado a 16 anos de prisão por violar e sequestrar cinco prostitutas.

MORTE DE PROSTITUTA ARQUIVADA

Não foi apurada a causa da morte e não foram reunidos indícios suficientes da prática do crime de homicídio e ocultação de cadáver. São estas as razões que levaram o Ministério Público (MP) de Faro a arquivar o processo contra Amor Silva, por suspeitas de homicídio e ocultação do cadáver de uma prostituta, no Pinhal do Ludo.

O MP entende, ao que o CM apurou, que só foi recolhida prova indirecta que não permite concluir como terá acontecido o crime e que tenha sido praticado pelo arguido, apesar de Amor ter confessado o crime na cadeia a dois guardas prisionais. No entanto, o MP não tem dúvidas de que Margarida esteve dentro do Opel Tigra habitualmente conduzido por Amor na noite em que desapareceu. Foi encontrado um cabelo seu no carro e testemunhas viram a mulher entrar na viatura.

Fonte : CM

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